Câmara federal terá deputadas transexuais em 2023, pela primeira vez

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) afirma que quantidade de representantes da população trans no Congresso ainda é baixo, "mas extremamente representativo e potente", confira:

Por: Amanda Melo

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Com as parlamentares  Duda Salabert (PDT) em Minas e  Erika Hilton (Psol) em São Paulo eleitas, a câmara federal terá deputadas federais transexuais pela primeira vez em toda a história do país.

A deputada federal eleita Erika Hilton foi uma das candidatas que mais recebeu votos no estado de São Paulo, foram 256.903 no total. Duda Salabert ficou em terceiro lugar na quantidade de votos em Minas Gerais, com 208.332 no total.

A Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) realizou um balanço do resultado das eleições de 2022 e afirmou que a quantidade de representantes da população trans no Congresso ainda é baixo, “mas extremamente representativo e potente”. “Este ano saímos de um quadro onde não haviam representações trans na Câmara Federal para duas extremamente qualificadas e poderosas”, declarou a associação, por meio de suas redes sociais. “Um resultado promissor e que nos faz seguir em frente, na defesa da democracia, dos direitos humanos e do estado laico, atentas ao lugar que historicamente travestis ocupam em nossa sociedade”. concluiu.

Robeyoncé Lima (PSOL), que obteve 80 mil votos como deputada federal, ficou perto de ser a terceira transexual à ocupar uma vaga na câmara federal. Porém, a candidata não foi eleita para uma das 25 vagas, pois a federação Rede/PSOL não contabilizou votos suficientes para eleger dois candidatos. Sendo assim, a advogada tournou-se suplente.

Fonte: Agência Brasil

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